O último mandato de Donald Trump, entre 2016 e 2020, foi marcado por políticas econômicas e diplomáticas agressivas. Com uma abordagem voltada para o nacionalismo econômico, Trump implementou tarifas comerciais, cortou impostos para empresas e adotou uma postura de “America First”, buscando priorizar os interesses dos EUA sobre acordos multilaterais.
A guerra comercial com a China e a desregulamentação de setores chave, como energia e finanças, impactaram o comércio internacional e mudaram a dinâmica global.
Nos últimos dias, a nova eleição de Trump se concretizou. Agora, em 2025, Trump retorna à Casa Branca, e suas promessas para o novo mandato soam como um alerta para os mercados: mais tarifas, mais protecionismo, e uma aposta no nacionalismo econômico.
Mas o que a eleição de Trump significa para a economia brasileira?
Desde a confirmação que Trump havia sido escolhido como o próximo presidente, o dólar disparou, chegando a atingir R$ 5,85 para o comercial e R$ 6,08 para o turismo. Entretanto, segundo o UOL, esse pequeno período já foi marcado por uma variação de montanha russa, pois a moeda fechou a quarta-feira (6) em R$ 5,67.
Esse cenário retrata bem o que esperar da reverberação de seu futuro mandato: muitos altos e baixos, em todos os âmbitos. É fato que a política atual do Brasil e a que virá a reger os EUA em 2025 são completos opostos, isso significa que, as previsões do impacto na economia brasileira serão de altos preços de taxação, entre 10% e 20%. Para a China, a taxação pode chegar a 60%.
Além disso, o Brasil que já possui um déficit de R$ 52 bilhões na balança comercial em relação aos EUA, terá o valor aumentado. Apesar da alta na taxação de exportações, ações no setor de siderurgia, mineração, petróleo e gás, empresas como a Petrobrás, que possuem forte vínculo com mercado o externo, podem se beneficiar do aumento caso Trump siga com o estímulo fiscal para o setor energético.
Por outro lado, empresas da América Latina, endividadas em dólar e com forte dependência do mercado interno, podem ser afetadas negativamente. O caminho será desafiador, e o futuro econômico parece incerto.
Em um contexto onde as políticas dos EUA e do Brasil caminham em direções completamente distintas, o Brasil terá que se preparar para os impactos desse “tsunami econômico” e encontrar maneiras de surfar na tempestade depois da eleição de Trump.
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