O PIX chegou para alavancar a competividade e a eficiência no mercado, porém muitas pessoas e empresas ainda não aderiram à nova ferramenta bancária.
Nascido em outubro de 2020 com a proposta de melhorar e revolucionar o nosso mercado financeiro no que tange às transferências de recursos, o PIX, de acordo com o site do Banco Central tem o potencial de:
- Alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;
- Baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;
- Incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo;
- Promover a inclusão financeira; e
- Preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.
No entanto, após o primeiro ano de implementação, ainda é possível ouvir discursos contrários ou duvidosos acerca da inovação proporcionada por este novo sistema, e por este motivo decidi escrever sobre.
"Eu ainda não tenho PIX."
Acho que todo mundo já deve ter ouvido essa frase, mas se você é uma das pessoas que falam isso, te informo que o PIX não é um sistema que você habilita ou não na sua conta, mas um sistema de transferência que já está habilitado na sua instituição financeira.
Você pode não ter cadastrado a chave PIX ou até mesmo bloquear a funcionalidade da ferramenta no seu aplicativo bancário, mas isso não vai impedir que alguém envie um PIX para você.
"Mas se eu não cadastrei nenhuma chave, como irão fazer um PIX pra mim?"
Com os dados bancários (Banco, Agência e Conta) é possível efetuar o PIX. Como dito anteriormente, o PIX não é algo que você possa ter ou não. Todo mundo que possui uma conta bancária, em uma das 734 instituições bancárias aprovadas pelo Banco Central, já conta com o recurso do PIX.
"Ah, mas não tenho confiança. Não me parece seguro."
Conforme o Banco Central, o PIX possui quatro pilares principais de segurança:
1. Autenticação de Usuário
Toda transação efetuada por PIX deve ocorrer dentro de um ambiente seguro do banco, que deve ser acessado por meio de segurança, seja senha, token ou de dispositivos vinculados ao telefone, como reconhecimento facial ou digital (biométrico).
2. Rastreabilidade
Toda transação é rastreável, portanto, é possível identificar desde a conta de saída quanto a conta de entrada, o que permite ações policiais mais eficazes.
3. Tráfego seguro de informações
Todo o tráfego é criptografado, sendo utilizada a rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), na qual todo participante têm que emitir um certificado de segurança para trafegar nesta rede.
4. Regras de funcionamento
Conjunto de regras que as instituições devem seguir para mitigar o risco de fraudes/golpes, como, por exemplo, mecanismos de proteção para impedir varreduras de informações pessoais relacionadas com a chave PIX, colocação de limites máximos de valor baseados na pessoa e possibilidade de tempo máximo diferenciado para autorização da transação, conforme perfil do cliente. Para conferir todas as regras, elas estão disponíveis no site do próprio Banco Central.
Se mesmo assim você não confiar no PIX, é de seu total direito continuar sem utilizá-lo, mas não há como negar que o PIX é uma realidade que, a cada dia, só aumenta os números de sua utilização, como vemos a seguir:
Números de novembro/2020 e outubro/2021
Aqui no Grupo Skill, estamos atentos à realidade que o PIX está criando, e com isso o DocPay já permite que os seus boletos de cobrança sejam impressos com um QRCode PIX para diversificar as formas de recebimento, aumentando a facilidade e comodidade de seu cliente.
Fontes:
Site oficial Banco Central sobre PIX
Site oficial Banco Central Estatísticas do PIX
Lucas Sigaki
Sócio do Grupo Skill
Especialista de produto SAP Business One.
Louco por processos fiscais, contábeis e financeiros, além de ser entusiasta por novas tecnologias e inovações.