Uma novidade está chegando ao Brasil! O Tiktok Shop, que já veicula em outros países há algum tempo, deve chegar ao Brasil em abril. Trata-se de uma ferramenta que permite que usuários vendam produtos na plataforma.
Essa chegada deve mexer com o e-commerce no país, e bancos já analisam empresas que poderão ser mais ou menos afetadas. Relatórios mostram que a funcionalidade deve entrar em vigor no próximo mês – um mês depois do lançamento no México. Ainda assim, não houve uma confirmação oficial da plataforma sobre a data.
Segundo um relatório do Santander, uma oportunidade para parcerias com empresas consolidadas, ofereceu incentivos agressivos aos vendedores e resultou em uma maior adesão nas áreas de beleza, moda e decoração. Tudo isso graças a entrada do TikTok no mercado mexicano.
Assim, essa nova funcionalidade representa uma oportunidade para empresas locais que fazem parte desses setores.
Quais empresas estariam mais preparadas para o Tiktok Shop?
- C&A;
- Magazine Luiza;
- Mercado Livre;
- Natura;
- Renner.
No entanto, o Santander salienta a importância dos varejistas em uma criação de estratégia e preparação para essa chegada.
As menos preparadas?
- Azzas 2154 (fusão da Arezzo&Co e Grupo Soma);
- Guararapes (Riachuelo);
- Grupo SBF;
- Vulcabras.
O banco ainda estima que a plataforma começará seus primeiros 90 dias no Brasil oferecendo alguns benefícios, como dias sem comissões, frete grátis e uma proibição total de joias, produtos alimentícios e itens de segunda mão.
É previsto que o TikTok Shop retenha cerca de 5% a 9% do e-commerce brasileiro em até três anos, podendo se tornar um dos grandes concorrentes do comércio eletrônico.
Segundo relatório do Itaú, em 2024, a plataforma gerou US$ 9 bilhões em vendas nos EUA, além de US$ 6,2 bilhões na Indonésia e US$ 5,7 bilhões na Tailândia. Os valores do impulso nesse comércio no Brasil podem chegar a R$ 3 bilhões.