CBS e IBS: o que muda em 2026 e como evitar autuações

A partir de 1º de janeiro de 2026, o ambiente fiscal brasileiro entra oficialmente em uma nova fase. A Reforma Tributária do Consumo começa a operar com a introdução de dois novos tributos: CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). E agora, com a publicação do comunicado conjunto da Receita Federal e do Comitê Gestor do IBS (02 de dezembro), não restam dúvidas: as regras estão valendo, os testes são obrigatórios, e a adaptação precisa começar imediatamente. 

Apesar do ajuste anunciado na Nota Técnica 1.33 — que removeu a regra de validação obrigatória para preencher os campos de CBS/IBS já em janeiro — a obrigatoriedade dos tributos permanece exatamente a mesma. Ou seja: o sistema não vai bloquear o faturamento, mas isso não significa que as empresas estão dispensadas de se adequar. 

Sem paralisação — mas com risco de penalidades 

Um ponto crítico precisa ser reforçado: não haverá paralisação de emissão de documentos fiscais. Sua empresa vai continuar faturando normalmente. O fluxo operacional não será interrompido. Mas isso não significa que tudo está resolvido — muito pelo contrário. 

A Fisco já deixou claro que: 

✔️ A obrigatoriedade de adaptação ao novo modelo começa em 01/01/2026.
✔️ Recomenda-se que empresas iniciem imediatamente os testes no ambiente de produção.
✔️ Todos os ajustes sistêmicos devem seguir o padrão estabelecido na LC 214/2025.
✔️ Erros, omissões ou inconsistências podem resultar em penalidades. 

Portanto, apesar do “alívio momentâneo” ao retirar a validação, o risco de penalidades não desapareceu. Ele apenas mudou de forma: agora, quem não se prepara a tempo está mais vulnerável a autuações. 

O que muda na prática a partir de 1º de janeiro 

Com a virada do ano: 

  • CBS e IBS passam a compor a nova estrutura tributária. 
  • Empresas devem ajustar sistemas para emitir documentos usando o novo layout. 
  • Cadastros, códigos fiscais e regras internas precisam ser revisados e atualizados. 
  • Os testes não são opcionais — fazem parte do processo de transição. 
  • O faturamento continua, mas inconsistências serão monitoradas de perto. 

Em resumo: 2026 começa exigindo ação imediata. Quem esperar demais estará, na prática, assumindo riscos desnecessários. 

 

Adaptação não é só tecnologia — é estratégia 

A transição para o novo modelo não envolve apenas configurar sistemas.
Ela exige: 

✔️ Revisão de cadastros.
✔️ Adequação do ERP.
✔️ Processos internos alinhados.
✔️ Atualização contínua conforme novas regras forem publicadas.
✔️ Monitoramento dos impactos em cada tipo de operação.
✔️ Análise dos impactos financeiros e definição de ações para mitigar riscos ou otimizar resultados. 

Por isso, a orientação do próprio fisco é clara: procure imediatamente o emissor do seu documento fiscal e inicie as adequações. Cada dia importa. 

 

Você não precisa fazer isso sozinho — nós estamos aqui para ajudar. 

Com tantas mudanças acontecendo ao mesmo tempo, contar com um parceiro especializado faz a diferença entre navegar a transição com segurança ou enfrentar riscos de autuações, inconsistências e retrabalho. 

Nós acompanhamos cada atualização da Reforma Tributária e estamos preparados para apoiar sua empresa em todas as etapas: a Reforma está em curso, e o prazo chegou. Você pode fazer essa transição com tranquilidade, segurança e conformidade — e nós estamos ao seu lado nesse caminho. 

👉 Entre em contato e prepare sua empresa para 2026 sem correr riscos. 


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