“Estamos condicionados a essa improdutividade. Produzimos muito menos da metade do que se produz em países que possuem metade da nossa população, e ainda querem mudar a jornada de trabalho, ou seja, produziremos ainda menos.”

O Japão tem um PIB de US$ 5,0 trilhões com uma população de 120 milhões de pessoas.

A Alemanha tem um PIB de US$ 3,6 trilhões com uma população de 80 milhões de pessoas.

A França tem um PIB de US$ 2,7 trilhões com uma população de 60 milhões de pessoas.

O Brasil   tem   um PIB de US$ 2,2 trilhões, com uma população de 200 milhões de pessoas.

Somos Improdutivos. Produzimos menos da metade do que países que tem metade da nossa população.

Acima comparei apenas com alguns países que tem uma população muito menor que a nossa. Se compararmos com a maior economia do planeta, a discrepância fica ainda maior, pois os EUA com apenas 50% a mais de população (300 milhões) tem um PIB 800% maior (US$ 16,7 trilhões).

Não nos educam. Não nos profissionalizam. Não investem em infraestrutura. Apenas nos tornam zumbis recebendo esmola do governo. Chegamos a 87 milhões de pessoas que recebem algum tipo de beneficio do governo.

E esse governo quer que trabalhemos cada vez menos. 

Além da redução da jornada de trabalho semanal de 44 para 40 horas que está para ser aprovada, tramita (em regime de prioridade) na Câmara de Deputados um Projeto de Lei que altera o cálculo do direito de férias.

Particularmente eu já acho absurda a regra que existe hoje, ou seja:

  • se o funcionário tiver durante um ano até 5 faltas injustificadas, ele permanece com o direito de 30 dias de férias;
  • de 6 a 14 faltas, ele terá 24 dias de férias;
  • de 15 a 23, 18 dias; e
  • de 24 a 32, ele ainda tem direito a 12 dias de férias.

Vejam bem, o sujeito falta INJUSTIFICADAMENTE 32 vezes no ano, ou seja, mais de um mês, e mesmo assim ainda tem direito a 12 dias de férias.

Mas esse governo acha que é pouco.

O que pleiteia o novo Projeto de Lei: “que seja garantido ao trabalhador o direito de 30 dias de férias anuais, independentemente de quantidade de faltas sem justificativa ao emprego”.

Alguém sabe como se muda para Marte?


Marco Antonio Pinto de Faria

Bacharel em Ciências Contábeis, Administrador de Empresas, Auditor, Presidente e Fundador do Grupo SKILL composto por empresas atuantes no mercado há 40 anos, oferecendo serviços de Consultoria Tributária, Contabilidade e Tecnologia da Informação. Integrante do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.


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