Na última terça-feira, (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou uma nova alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com isso, o IPCA de maio teve um aumento de 0,26% de aumento.
No entanto, o número representa uma desaceleração comparado ao aumento de abril, que foi de 0,43%, considerando a inflação. Isso equivale a uma queda de 0,17 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior.
Em janeiro, foi registrado o menor índice do ano até agora, com uma alta de 0,16%. Já em maio, o avanço de 0,26% foi o mais baixo para o mês desde 2023, quando os preços subiram 0,23%.
No acumulado do ano, o indicador apresenta um aumento de 2,75%. No período de 12 meses, a inflação perdeu força, passando de 5,53% para 5,32%, após ter registrado uma fase de aceleração.
Por que o aumento foi menor?
Um dos principais fatores para essa queda no IPCA da maio foram reduções nos preços da gasolina, das passagens aéreas e de alguns alimentos, como o arroz e o tomate. O resultado pode ser considerado positivo. Isso porque, as previsões do mercado financeiro, indicavam que a alta percentual para maio seria de 0,37%.
Dos nove grupos avaliados pelo IBGE, sete deles apresentaram um aumento. Sendo eles:
- Educação: 0,05%
- Comunicação: 0,07%
- Alimentação e bebidas: 0,17%
- Despesas pessoais: 0,35%
- Vestuário: 0,41%
- Saúde e cuidados pessoais: 0,54%
- Habitação: 1,19%
Os dois que sofreram queda foram:
- Artigos de residência: -0,27%
- Transportes: -0,37%