papa_pib_ptE o Papa renunciou.

Sua Eminência solicitou uma análise de como estava a atuação de seus comandados no seu território. Ficou horrorizado com o resultado. Corrupção e Imoralidades.

Renunciou!!

Por que Lula, Dilma e Mantega não solicitam uma igual análise?

Acho que não pedem uma análise especifica pois já possuem uma outra. Toda Organização possui controles de como a “máquina” está operando, quanto “gera” e quanto “remunera” cada integrante.

Mas por que não se chocam e renunciam?

Por que não vão para um retiro espiritual?

Nós sabemos porquê!!!

E o Mantega? Como explicar esse “ministro”?

Acompanhamos (infelizmente) a trajetória desse “ministro” há muito tempo. Temos que acompanhar o que um Ministro da Fazenda preconiza.

Mas como levá-lo a sério?

Há dez anos é sempre a mesma coisa:

– Recebemos uma herança maldita;

– Este ano teremos um Pibão.

Todos os países do Brics cresceram consideravelmente em 2012 – China 7.8%, Índia 5%, Rússia 3,4%, Coréia 2,2% e África 2,5. O México cresceu 3,4%.

E nós crescemos apenas 0,9 %. Nosso “ministro” disse durante o ano todo que teríamos um Pibão de 4 ou 5 %. Errou. De novo. Até quando?

O pior não é crescer apenas 0,9 % e sim como esse “crescimento” foi obtido.

A variação do PIB é como a variação do resultado de uma empresa, isto é, se constitui por diversos fatores, favoráveis e desfavoráveis.

Numa empresa, quando queremos ter um resultado maior que o ano anterior, podemos aumentar as receitas, diminuir as despesas, ou ambos. Pronto: a evolução é inevitável.

E o PIB? O PIB também tem uma série de fatores que o influenciam, sendo também alguns favoráveis e outros desfavoráveis.

O principal item favorável na evolução do PIB é o item Investimentos, ou seja, quanto da nossa renda foi aplicada em Investimentos como, por exemplo, em Infraestrutura. Sabem qual foi o resultado de Investimentos em 2012? Negativo em 4 %. Isso mesmo, redução de 4%.

Pérai, você deve estar pensando, se um item que deveria ser favorável foi tão negativo, como “conseguimos” crescer 0,9% ?

E aí vem a outra péssima notícia: em vez de cortarmos custos, como qualquer pessoa ou empresa faria se, seriamente, estivesse procurando uma administração competente, nós aumentamos nossos gastos brutalmente, sendo que só os gastos governamentais cresceram 3,2%.

Mas como gastos públicos “alavancam” uma economia?

“Alavancam” porque o governo contrata mais pessoas (em 2003 tínhamos 485.000 servidores públicos federais, hoje são 850.000), contrata “serviços”, festas, gasta com cartões de crédito, etc. Assim esses “beneficiados” recebem e gastam (nosso dinheiro) e “alavancam” a economia, porém sem nada construir para uma continuidade de crescimento. Só destacando que temos hoje mais de 2 milhões de funcionários públicos e 14 milhões de pessoas que recebem o Bolsa Família (O PT nunca mais perde uma eleição).

O “crescimento” do PIB que esse governo está conseguindo é como se uma mãe, preocupada com que seu filho cresça e seja forte, o leva ao médico. Esse médico, formado pelo PT, receita uma dieta à base de bolacha e maionese. Inicialmente o menino crescerá e ganhará “peso”, mas sabemos onde essa abundância escoará.

Percebam que “inteligência e habilidade” desse governo: onde deveríamos crescer, diminuímos. Para compensar, onde deveríamos diminuir, crescemos.

E como será 2013?

O Mantega está falando que teremos um Pibão de 4 %.

Como?

Já sei !! Como já começaram a campanha para 2014 (2018, 2022, ….) o Trio colocará todas suas conhecidas habilidades para que os gastos do governo superem 10 % e assim, mesmo que os Investimentos caiam mais ainda (o que é bem provável), estará garantido um sonhado Pibão.

Com todo esse cenário, só me resta pedir ao Papa que, no silêncio do seu retiro, ore por nós.

Marco Antonio Pinto de Faria

Bacharel em Ciências Contábeis, Administrador de Empresas, Auditor, Presidente e Fundador do Grupo SKILL composto por empresas atuantes no mercado há 34 anos, oferecendo serviços de Consultoria Tributária, Contabilidade e Tecnologia da Informação. Integrante do IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.


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