Reforma Tributária: entenda a nova lógica de cobrança

A Reforma Tributária está reestruturando completamente o sistema de cobrança de impostos no Brasil — e duas mudanças principais merecem destaque: a tributação no local de destino e a adoção de uma base ampla de incidência. 

Essas alterações afetam diretamente a forma como empresas em todo o país devem calcular e recolher tributos. Neste artigo, você vai entender o que muda, quais os impactos para sua operação e como se preparar. 

Impostos serão cobrados no destino, não na origem 

Uma das transformações centrais da reforma é a mudança do local de incidência dos impostos. Hoje, muitos tributos são cobrados no estado ou município de origem do produto ou serviço. Com o novo modelo, a regra passa a ser o destino — ou seja, o local onde ocorre o consumo. 

Na prática, isso significa que: 

  • No caso do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), quem define a alíquota e fica com o valor arrecadado será o estado e o município onde o bem ou serviço for consumido. 
  • Para a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal, nada muda em relação ao local. Ela terá alíquota única e válida em todo o território nacional. 

Essa mudança busca promover mais justiça fiscal e equilíbrio federativo, evitando a guerra fiscal entre estados. 

Alíquotas próprias (padrão) e alíquota de referência 

Com o novo modelo, cada ente federativo (estado e município) poderá definir sua própria alíquota do IBS por meio de lei. Mas e se o ente não fizer isso? 

Nesse caso, será aplicada uma alíquota de referência nacional, previamente estabelecida.  

Todos esses detalhes e possibilidades de diversas alíquotas só reforça a necessidade de que as empresas mantenham sistemas atualizados e trabalhem com ERPs preparados para identificar e aplicar corretamente as diferentes alíquotas, conforme o local de destino da operação. 

O que é base ampla de tributação? 

Além da mudança no local de cobrança do tributo, a reforma também introduz o conceito de base ampla de incidência tributária. 

Isso quer dizer que, com a nova legislação, quase tudo será tributado: 

  • Venda de produtos 
  • Prestação de serviços 
  • Algumas operações sem cobrança direta, como bonificações 

Com essa abrangência, o sistema ganha em simplicidade e transparência, mas também demanda maior atenção e rigor no controle por parte das empresas. 

Como lidar com tantas mudanças? 

Sabemos que essas mudanças podem parecer complexas — e de fato são. O novo cenário exige adaptação de sistemas, atualização de processos e revisão de estratégias fiscais. 

A boa notícia é que você pode contar com especialistas preparados para te guiar nesse processo. O Grupo Skill está pronto para ajudar sua empresa a navegar com segurança e eficiência pelas mudanças da Reforma Tributária. 

 

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