Quando escrevi o texto “O Craque”, em março de 2014, fiz analogia ao futebol, indignada quanto à situação de estrelismo ou conformismo que noto nas organizações em se contentarem com 1 craque, ao invés de um belo Time.
Pós-Copa do Mundo, relendo o texto, confesso ter me assustado porque não faço premonições, no entanto, o texto resume bem o ocorrido com a nossa Seleção Brasileira. Falta de engajamento na equipe, estrelismo, ausência de liderança e outros fatores que resultaram no péssimo desempenho nos jogos, ocasionando a dolorosa (para o povo) eliminação. Sem contar nos reflexos que muitas vezes nas organizações não são mensurados, como a experiência marcante que nossas crianças tiveram com a tão sonhada Copa no Brasil.
Na época citei dados extraídos de pesquisa apontando que no Brasil, 98% das empresas não conseguem desenvolver lideranças e 95% delas têm dificuldade no engajamento de talentos.
Identificamos facilmente o reflexo desses dados, “a duras penas”, na paixão brasileira que é futebol, como demonstrado por nossa Seleção em plena Copa do Mundo. E não foi desta vez que corremos para o abraço, e se continuar assim não haverá vez!
Será necessário mais algum exemplo decepcionante de administração para as organizações se mexerem? Vamos continuar deixando as coisas para a última hora?
Que o vexame da Seleção sirva de lição porque não se consegue nada com o tal jeitinho brasileiro, o trabalho será árduo, a trajetória longa, quando houver objetivo comum, requererá competência, planejamento eficiente e profissionalismo.
Parabéns Alemanha !!!
Administradora de Empresas e Secretária Executiva, Pós-graduada em Gestão Empresarial, MBA em Gestão e Desenvolvimento de Pessoas e MIT em Gestão de Tecnologia da Informação. Trajetória de 23 anos em Gestão Empresarial focando Processos, Pessoas e Tecnologia. Faz parte do Grupo SKILL há mais de 20 anos, atualmente como CIO.